Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VERONICA BUSCH
( ARGENTINA )

 

      Nascida em 19 de junho de 1971, em Sam Nicolas de Los Arroyos, Província de Buenos Aires.
Cursou o ensino médio. Reside em Porto Alegre desde 1979. 

E filha caçula de Alfredo Omar Busch, poeta argentino falecido em 18 de maio de 2014, e laureado pela Casa do Poeta Rio-Grandense, sediada em Porto Alegre/ES.
Ativista cultural por vocação e zelo, norteada pela obra do seu pai, vem desempenhando importante papel como elo de ligação entre escritores gaúchos e argentinos.
Participou do X Encontro de Escritores do Mercosul, realizado em Santa Maria/RS em 2015.

veronicabusch@ig.com.br 

           

VENZON, Altayr; MONCKS, Joaquim; RODRIGUES, Darcila (organizadores). Antologia da Casa do Poeta Rio-Grandense Coletânea Literária.    Porto Alegre/RS: Antonio Soares /Edições Caravela, 2025.  216 p. ISBN 978-85-8375-027-7 
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo Brito (livreiro) em 2024.

Canção por uma menina perdida
Tradução e interlocução: Verônica Busch


Minha menina a perdi...
minha menina, onde estará?
Brincando no seival?

(Não... estou buscando-te
entre as mariposas de minh´alma...)
Procuro por uma menina perdida
e não a posso encontrar.
Pergunto aos pássaros onde
minha menina foi brincar:

(Tua menina foi brincar
muito distante,
onde dói tua ausência...)

Minha menina, a perdi,
minha menina: onde estará?

(Está com outros aromas,
em outros  céus...
Procurando o perfume de tua primavera)

— Os tordos dizem: — longe...
— As calandras: — muito distante...
— E o vento que passa diz:
— foi-se comigo a brincar!

(Mas o vento não sabe
que a arremessa, arrebata
ao teu encontro, à tua raiz...)

Era travessa minha menina
assim, simplesmente como as aves...
— Essas que rompem o amanhecer
com seu alegre brincar...

(Esse alegre brincar
tua menina tem
pois te leva fundido em essência...)

Pois isso foi... brincando
com o vento que ao soprar
vai murmurando requebras
sobre o azul Paraná!)

(Onde tua menina está?
Está também o azul Paraná!)

E me distancio pelo rio
embrenho-me no seival.
Mas a ninguém pergunto:
— Minha menina onde estará...?

(Ela está em ti...
em tua solidão,
em tuas nostalgias e saudade,
com a mão eternamente na tua,
em tua alma para sempre!)

 


TEXTO EN ESPAÑOL

 

Angeles y mariposas

      Tiempo he perdido
entre ríos y mares, cielos distantes
palabras escaparon
estrechando corazones y almas
      charlas en el aire de tu jardín
   Desde el sol, a la luna…
En la mano, Baco
en los ojos el verde brillo de un dios.
Las luciérnagas, lamparitas de vida
hacía gracia, movidas por vientos cálidos
testigos de veranos sin fronteras
cómplices de la soledad y distancias.
Un ángel surge
así no más, floreciendo de tus jazmines
con lazos y aroma dulce.
Le dijo, con ternura, sin querer
que existiam borboletas em ti…
E diziam ao que conseguía escutar
as minhas, em casulos
a dor ronda, sem premonição
cortando no más profundo as raízes…
Ah! Encontra o anjo… sempre esteve
se desnuda, se transforma
e faz que meu sangue
transborde borboletas!
Os casulos já não estão…
As raízes, mais fortes
o coração bate com asas de travessos pássaros
e a elas,
as mariposas, ya en matices de fe
las dejo volar
para mas allá
donde siempre estarás!

 

 

Anjos e borboletas

      Tempo eu perdi
entre rios e mares, céus distantes
palavras escaparam
apertando corações e almas
      falas no ar de teu jardim
   Desde o sol, à lua…
Na mão, Baco
nos olhos o verde brilho de um deus.
Os vaga-lumes, pequenas lâmpadas de vida
fazia graça, movidas por ventos cálidos
testemunhas de verões sem fronteiras
cúmplices da solidão e distâncias.
Um anjo surge
assim nada mais, florescendo de teus jasmins
com laços e doce aroma.
Digo-lhe, com ternura, sem querer

      que existiam borboletas em ti…
E falavam ao que conseguia escutar
as minhas, em casulos
a dor ronda, sem premonição
cortando no mais profundo as raízes…
Ah! Encontra o anjo… sempre esteve
se desnuda, se transforma
e faz que meu sangre
transborde borboletas!
Os casulos já não estão…
As raízes, mais fortes
o coração bate com asas de travessos pássaros
e a elas,
as borboletas, já em nuances de fé
deixo-as voar
para mais longe
onde sempre estarás!

                 [Tradução de Antonio Miranda]


*
VEJA e LEIA outros poetas do RIO GRNADE DO SUL em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_grade_sul/rio_grande_sul.html

Página publicada em janeiro de 2025

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar